Uma árvore grande e antiga tem raízes grandes e resistentes... ela se agarra à terra com força e determinação e teima em crescer. Se suas raízes encontram uma calçada não exitam em aplicar toda sua força para destruir o obstáculo. Se encontra outras raizes de outras árvores à sua volta as sufoca e as liquida.
Pensei na metáfora da árvore quando estava aqui chafurdando nos meus pensamentos e na tendência à teimosia cega. Vivemos num mundo de idéias e numa era onde somos incentivados quase que agressivamente a "defender nossos ideais" sob a pena de "parecermos fracos" se não o fizermos.
Pense você também em quantas vezes você se viu regando uma árvore de intolerância com raízes fortes e pouca propensão à queda... pense em quantas vezes te custou demais abrir mão daquela opiniãozinha tão querida, ou daquela posição com a qual você se apegou... pense naquelas vezes em que lá no fundo você sabia que a outra pessoa tinha mais "razão" que você, mas mesmo assim você não abriu mão do seu "ideal" por pura teimosia ou pelo simples fato de que se o fizesse você pareceria fraco, ou "sem personalidade" ou um perdedor. Ou ainda as vezes que você simplesmente nega a verdade do outro. Nega sem pensar por que. Sofre e se acha injustiçado e imcompreendido.
Parece que compensamos um pouco de nossas frustrações, das coisas que não conseguimos mudar/fazer nesses pequenos prazeres gratuitos que nosso mecanismo psíquico proporciona.. coisas desse tipo são só nossas e só nós podemos entender o que tem por trás delas... decerto há um ganho qualquer com isso... seja o se sentir superior, mesmo que à "força", seja não dar o braço a torcer...com certeza questões puramente narcísicas.
Esse tipo de coisa é bem parecido com essa árvore que descrevi no começo do post. Não queremos de jeito nenhum abrir mão da sombra e da comodidade que nossa árvore nos oferece. Nela eu sei até onde vai a sombra, sei quando tenho0 frutos, sei o quanto posso subir nela sem cair. No entanto podemos, sim, transitar por outras árvores, por outras idéias, saborear frutos de outro tipo para finalmente escolher onde queremos ficar, pelo menos por hora...
Pensei na metáfora da árvore quando estava aqui chafurdando nos meus pensamentos e na tendência à teimosia cega. Vivemos num mundo de idéias e numa era onde somos incentivados quase que agressivamente a "defender nossos ideais" sob a pena de "parecermos fracos" se não o fizermos.
Pense você também em quantas vezes você se viu regando uma árvore de intolerância com raízes fortes e pouca propensão à queda... pense em quantas vezes te custou demais abrir mão daquela opiniãozinha tão querida, ou daquela posição com a qual você se apegou... pense naquelas vezes em que lá no fundo você sabia que a outra pessoa tinha mais "razão" que você, mas mesmo assim você não abriu mão do seu "ideal" por pura teimosia ou pelo simples fato de que se o fizesse você pareceria fraco, ou "sem personalidade" ou um perdedor. Ou ainda as vezes que você simplesmente nega a verdade do outro. Nega sem pensar por que. Sofre e se acha injustiçado e imcompreendido.
Parece que compensamos um pouco de nossas frustrações, das coisas que não conseguimos mudar/fazer nesses pequenos prazeres gratuitos que nosso mecanismo psíquico proporciona.. coisas desse tipo são só nossas e só nós podemos entender o que tem por trás delas... decerto há um ganho qualquer com isso... seja o se sentir superior, mesmo que à "força", seja não dar o braço a torcer...com certeza questões puramente narcísicas.
Esse tipo de coisa é bem parecido com essa árvore que descrevi no começo do post. Não queremos de jeito nenhum abrir mão da sombra e da comodidade que nossa árvore nos oferece. Nela eu sei até onde vai a sombra, sei quando tenho0 frutos, sei o quanto posso subir nela sem cair. No entanto podemos, sim, transitar por outras árvores, por outras idéias, saborear frutos de outro tipo para finalmente escolher onde queremos ficar, pelo menos por hora...